Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 272
Filtrar
1.
Arch. pediatr. Urug ; 93(2): e401, dic. 2022. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1411580

RESUMO

Desde el año 2007 en Uruguay los cuidados paliativos (CP) son parte de las prestaciones de salud que todos los ciudadanos que los necesitan tienen derecho a recibir y, desde entonces, ha aumentado significativamente la accesibilidad a estos. Objetivo: describir la situación actual del desarrollo organizativo de servicios de cuidados paliativos pediátricos (CPP) en el país y los pacientes por ellos asistidos desde el inicio de sus actividades hasta el 31/12/2020, las principales fortalezas y desafíos percibidos por los profesionales de dichos equipos. Metodología: se realizó una consulta mediante encuesta online auto administrada enviada a los coordinadores de servicios de CPP del Uruguay. Resultados: se confirmaron 19 equipos en 9/19 departamentos, 5/19 están integrados por profesionales de las cuatro disciplinas básicas recomendadas, el resto por distintas combinaciones de disciplinas, con cargas horarias muy variables. Brindan asistencia en: hospitalización 19/19, policlínica 18/19, atención domiciliaria coordinada 13/19 y retén telefónico 10/19. Fueron asistidos 2957 niños, 23% de los mismos fallecieron. 16/19 equipos reportan como principales fortalezas los valores compartidos y el trabajo en equipo interdisciplinario y 15/19 como principal desafío los déficits de recursos humanos. Conclusiones: persisten importantes inequidades en el acceso a los CPP. Se constató gran variabilidad en la integración de los equipos y la carga horaria de los profesionales. Es necesario que las autoridades sanitarias continúen promoviendo y exigiendo el desarrollo de equipos de CPP en las instituciones y departamentos que no los tienen y el cumplimiento de estándares mínimos de calidad en los ya existentes.


Since 2007, palliative care (PC) has been a part of the health benefits that all Uruguayan citizens are entitled to receive and, since then, accessibility has increased significantly. Objective: to describe the present development of pediatric palliative care services (PPC) in Uruguay and the patients assisted by health providers since the beginning of their services until 12/31/2020 and the key strengths and challenges perceived by these palliative care teams. Methodology: a consultation was carried out through a self-administered online survey and sent to the PPC service coordinators in Uruguay. Results: 19 teams were confirmed in 9/19 departments, 5/19 are integrated by professionals from the four recommended basic disciplines, the rest by different combinations of disciplines, with highly variable workloads. They provide assistance in: hospitalization 19/19, clinics 18/19, coordinated home care 13/19 and telephone assistance 10/19. 2957 children were assisted, 23% of them died. 16/19 teams report shared values and interdisciplinary teamwork as their main strengths, and 15/19 report human resource shortage as their main challenge. Conclusions: significant inequality persist regarding access to PPCs. We confirmed a high variability in teams' integration and professional workload. It is necessary for the health authorities to continue to promote and demand the development of PPC teams in the institutions and departments that do not yet have them and the compliance with minimum quality standards in those that already operate.


Desde 2007, os cuidados paliativos (CP) fazem parte dos benefícios de saúde que todos os cidadãos têm direito a receber no Uruguai e, desde então, a acessibilidade a eles tem aumentado significativamente. Objetivo: descrever a situação atual do desenvolvimento organizacional dos serviços de cuidados paliativos pediátricos (CPP) no Uruguai e dos pacientes atendidos desde o início de suas atividades até 31/12/2020 e as principais fortalezas e desafios percebidos pelos profissionais das referidas equipes. Metodologia: foi realizada uma consulta por meio de uma pesquisa online autoaplicável enviada aos coordenadores dos serviços do CPP no Uruguai. Resultados: 19 equipes foram confirmadas em 19/09 departamentos, 19/05 compostas por profissionais das quatro disciplinas básicas recomendadas, o restante por diferentes combinações de disciplinas, com cargas horárias altamente variáveis. Elas atendem em: internação 19/19, policlínica 18/19, atendimento domiciliar coordenado 13/19 e posto telefônico 19/10. 2.957 crianças foram atendidas, 23% delas faleceram. 16/19 equipes relatam valores compartilhados e trabalho em equipe interdisciplinar como suas principais fortalezas, e 15/19 relatam déficits de recursos humanos como seu principal desafio. Conclusões: persistem desigualdades significativas no acesso aos CPP. Verificou-se: grande variabilidade na integração das equipes e na carga de trabalho dos profissionais. É necessário que as autoridades de saúde continuem promovendo e exigindo o desenvolvimento de equipes de CPP nas instituições e departamentos que não as possuem e o cumprimento de padrões mínimos de qualidade nas que já existem.


Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos/estatística & dados numéricos , Pediatria/estatística & dados numéricos , Pessoal de Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Cuidados Paliativos/organização & administração , Uruguai , Pesquisas sobre Atenção à Saúde
2.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(3): 26784, out. 2022. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1399474

RESUMO

Introdução:Uma ampla gama de fatores pode contribuir para facilitar ou restringir o uso de serviços de saúde bucal pela população. A compreensão desses fatores pode contribuir para a identificação das parcelas da população com maior dificuldade de acesso e auxiliar na elaboração de políticas públicas de saúde voltadas para populações específicas de forma equânime. Objetivo:Analisar a produção científica acerca dos fatores associados ao uso de serviços odontológicos públicos no Brasil.Metodologia:Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos originais publicados entre 2011 e 2021, nas bases Medline, Lilacs, SciELO e BVS. De um total de 724 estudos, 10 artigos atenderam aos critérios de elegibilidade propostos e foram selecionados para a revisão.Resultados:entre as crianças os fatores associados ao uso de serviços odontológicos públicos foram: condição socioeconômica, raça, escolaridade da mãe e necessidade de tratamento. Nos adultos: gênero, raça, renda, nível de escolaridade, histórico de dor de dente, cárie, avaliação do tratamento recebido como regular, autopercepção de saúde bucal e de necessidade de tratamento. E entre idosos: raça, renda, nível de escolaridade, uso de serviços para fins curativos, uso de prótese e autopercepção da saúde bucal. Conclusões:Sugerem-se estudos longitudinais para elucidação de relações de causalidade e estudos com a população adolescente. São necessárias mudanças na assistência odontológica no país, de forma a superar a perspectiva focalizada de um SUS para pobres e alcançar uma Atenção à Saúde Bucal baseada nos princípios da universalidade, integralidade e equidade (AU).


Introduction:A wide range of factors can contribute to facilitate or to limit the use of oral health services by people. The understanding of these variables can contribute to identify the segments of the population with more difficulty of access and help the development of public health policies related to specific groups of people evenly. Objective:This paper aims to analyze the scientific production about the factors associated with the public dental services in Brazil. Methodology:An integrative review about the literature in the area was conducted, in search for papers published between 2011 and 2021, in Medline, Lilacs, SciELO and BVS. From 724 studies, 10 researches fulfilled the proposed eligibility criteria and were selected to the review. Results:Among the children, the factors associated with the use of public dental services were: socioeconomic condition, race, mother ́s educational degree and the need for treatment. In the case of adults: gender, race, income, level of education, medical history of toothache and dental caries, regular evaluation of the treatment received, the self-perception of oral health and of the need of treatment. Among the elderly people: race, income, level of education, the use of services for curative purposes, the use of prosthesisand the self-perception of oral health. Conclusions:It is suggested the development of longitudinal studies in order to elucidate the relations of causality and of studies with the teenagers. Changes in dental assistance in the country are necessary, in order to overcome the perspective of a SUS to poor people and to reach a Primary Dental Healthcare based in the principles of universality, integrality and equity (AU).


Introducción: Una amplia gama de factores puede contribuir a facilitar o restringir el uso de los servicios de salud bucal por parte de la población. La comprensión de estos factores puede contribuir a la identificación de las partes de la población con mayor dificultad de acceso y ayudar en la elaboración de políticas públicas de salud dirigidas a poblaciones específicas de manera equitativa. Objetivo: Analizar la producción científica sobre factores asociados al uso de los servicios públicos odontológicos en Brasil. Metodología: Se realizó una revisión integrativa de la literatura, buscando artículos originales publicados entre 2011 y 2021, en las bases de datos Medline, Lilacs, SciELO y BVS. De un total de 724 estudios, 10 artículos cumplieron con los criterios de elegibilidad propuestos y fueron seleccionados para revisión. Resultados: Entre los niños, los factores asociados al uso de los servicios odontológicos públicos fueron: nivel socioeconómico, raza, nivel de escolaridad de la madrey necesidad de tratamiento. En adultos: género, raza, ingresos, nivel de escolaridad, antecedentes de dolor de dientes, caries, evaluación del tratamiento recibido como habitual, autopercepción de la salud bucal y de necesidad de tratamiento. Y entre los adultos mayores: raza, ingresos, nivel de escolaridad, uso de servicios con fines curativos, uso de prótesis y autopercepción de la salud bucal. Conclusiones: Se sugieren estudios longitudinales para aclarar las relaciones causales y estudios sobre la población adolescente. Se necesitan cambios en la atención odontológica en el país, a fin de superar la perspectiva focalizada de un SUS para los pobres y lograr una Atención de Salud Bucal basada en los principios de la universalidad, integralidad y equidad (AU).


Assuntos
Assistência Odontológica , Serviços de Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Sistema Único de Saúde
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(3): 987-1000, mar. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1153843

RESUMO

Abstract The objective was to identify the impact of social distance in the management of noncommunicable diseases (NCD) in the adult population from the state of Rio Grande do Sul, southern Brazil. This is an ambispective, population-based cohort study. Descriptive analysis and Poisson regression models were used and the results were reported as prevalence ratio and 95% confidence intervals. From a total of 1,288 participants, 43.1% needed medical care and 28.5% reported impaired management of NCDs during social distance. Female sex, age between 18 and 30 years old, living in the Serra region (central region of the state), people with depression and multimorbidity were more likely to have impaired management of NCDs. Being physically active reduced the probability of having impaired management of NCD by 15%. Reduced monthly income was associated with the difficulty in accessing prescription medicine and avoidance of seeking in-person medical assistance. Depression was associated with difficulties in accessing medications, while avoidance of seeking in-person medical assistance was more likely for people with multimorbidity, arthritis/arthrosis/fibromyalgia, heart disease, and high cholesterol.


Resumo O objetivo foi identificar o impacto do distanciamento social no manejo das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população adulta do estado do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Este é um estudo de coorte ambispectivo de base populacional. Foi utilizada análise descritiva e modelos de regressão de Poisson, os resultados são apresentados em razão de prevalência e intervalos de confiança de 95%. De um total de 1.288 participantes, 43,1% necessitaram de cuidados médicos e 28,5% relataram manejo prejudicado de DCNT durante o distanciamento social. Sexo feminino, idade entre 18 e 30 anos, residente na região da Serra (região central do estado), pessoas com depressão e multimorbidade apresentaram maior chance de manejo prejudicado das DCNT. Ser fisicamente ativo reduziu a probabilidade de ter gerenciamento prejudicado de DCNT em 15%. A redução da renda mensal esteve associada à dificuldade de acesso a medicamentos prescritos e a deixar de buscar atendimento médico presencial. A depressão foi associada a dificuldades de acesso a medicamentos, enquanto deixar de buscar assistência médica pessoalmente foi mais provável para pessoas com multimorbidade, artrite/artrose/fibromialgia, doenças cardíacas e colesterol alto.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Pandemias , Doenças não Transmissíveis/terapia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde , Distribuição de Poisson , Fatores Sexuais , Análise de Regressão , Estudos de Coortes , Fatores Etários , Depressão/psicologia , Multimorbidade , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Renda , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210004, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1144139

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar os fatores associados ao acesso precário aos serviços de saúde pela população brasileira de 19 anos ou mais. Métodos: Trata-se de estudo transversal, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013, obtidos de uma amostragem complexa. O desfecho acesso precário foi definido como não ter conseguido atendimento na última vez que procurou e não ter tentado novo atendimento por falta de acessibilidade. Foi analisada a prevalência do acesso precário e sua associação com fatores socioeconômicos e de saúde, por meio do cálculo da razão de prevalências (RP) com intervalos de confiança de 95%. Aplicou-se, ainda, o modelo multivariado pela regressão de Poisson, com teste de Wald para estimação robusta. Resultados: Das 60.202 respostas válidas, 12.435 indivíduos enquadraram-se nos critérios do acesso precário. A prevalência do acesso precário foi de 18,1% (IC95% 16,8 - 19,4) e associou-se com os seguintes fatores: ter cor da pele preta/parda (RP = 1,2; IC95% 1,0 - 1,4); residir na região Norte (RP = 1,5; 1,3 - 1,9) e Nordeste (RP = 1,4; 1,2 - 1,6) em relação à região Sudeste; viver na zona rural (RP = 1,2; 1,1 - 1,4); ser fumante (RP = 1,2; 1,0 - 1,4); ter autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP = 1,3; 1,1 - 1,6); não ter plano de saúde privado (RP = 2,3; 1,7 - 2,9). Conclusão: O acesso aos serviços de saúde ainda é precário para uma parcela considerável da população brasileira, com destaque para a população mais vulnerável.


ABSTRACT: Objective: To analyze factors associated with poor access to health services among the Brazilian population aged 19 years or older. Methods: This is a cross-sectional study based on data from the 2013 National Health Survey, obtained from a complex sample. The poor access outcome was defined as not having received care the last time the participant sought a health service and not seeking care again for lack of accessibility. We analyzed the prevalence of poor access and its association with socioeconomic and health factors by calculating prevalence ratios (PR) with 95% confidence intervals. We also used Poisson's multivariate regression model with the Wald test for robust estimation. Results: Out of the 60,202 valid responses, 12,435 individuals met the criteria for poor access. Poor access had a prevalence of 18.1% (95%CI 16.8 - 19.4) and was associated with the following factors: being black/multiracial (PR = 1.2; 95%CI 1.0 - 1.4); living in the North (PR = 1.5; 1.3 - 1.9) and Northeast (PR = 1.4; 1.2 - 1.6) regions compared to the Southeast region; living in a rural area (PR = 1.2; 1.1 - 1.4); being a smoker (PR = 1.2; 1.0 - 1.4); having poor/very poor self-rated health (PR = 1.3; 1.1 - 1.6); not having private health insurance (PR = 2.3; 1.7 - 2.9). Conclusion: Access to health services is still precarious for a considerable part of the Brazilian population, especially the most vulnerable groups.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Prevalência , Disparidades nos Níveis de Saúde , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Pesquisas sobre Atenção à Saúde
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020089, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1154141

RESUMO

Objetivo: Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classificação econômica inferior. Conclusão: Pequena parcela deixou de usar medicamentos de que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.


Objetivo: Analizar la prevalencia del uso de medicamentos, las fuentes de acceso y los factores asociados en habitantes rurales de Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudio transversal con adultos ≥18 años, en 2016. Se preguntó sobre el uso y fuentes de acceso a los medicamentos en el mes anterior a la entrevista. Se utilizó la regresión de Poisson. Resultados: De los 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7; 60,5) usó algún medicamento y 3,3% (IC95% 2,4; 4,5) dejó de usar un medicamento necesario. Las prevalencias de uso fueron mayores en mujeres (RP=1,23 - IC95% 1,12;1,34), adultos mayores (RP=2,36 - IC95% 2,05;2,73), personas con peor autopercepción de salud (RP=1,29 - IC95% 1,14;1,46) y con más enfermedades (RP=2,37 - IC95% 2,03;2,77). En total, 14,0% (IC95% 11,2;17,4) obtuvo medicamentos exclusivamente por el Sistema Único de Salud (SUS) y la prevalencia fue mayor en los de color de piel no blanca (autodeclarada) y clase económica más baja. Conclusión: Pequeña parcela indicó que dejó de usar medicamentos necesarios. La obtención gratuita fue mayor en grupos de menor poder adquisitivo.


Objective: To analyze the prevalence of medication use, sources of access, and associated factors among rural residents in Pelotas, RS, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study conducted in 2016 with adults ≥18 years old. Participants reported on medication use and sources of access to medication in the month prior to the interview. Poisson regression was used. Results: Among the 1,519 respondents, 54.7% (95%CI 48.7;60.5) used some form of medication and 3.3% (95%CI 2.4;4.5) stopped taking necessary medication. Higher prevalence of use occurred in: women (PR=1.23 - 95%CI 1.12;1.34), the elderly (PR=2.36 - 95%CI 2.05;2.73), people with poorer self-perceived health (PR=1.29 - 95%CI 1.14;1.46) and people with a higher number of diseases (PR=2.37 - 95%CI 2.03;2.77). A total of 14.0% (95%CI 11.2;17.4) obtained medication exclusively from the Brazilian National Health System, prevalence of which was higher among those who self-reported themselves to be non-white and from lower economic classification. Conclusion: A low number stopped taking medication they needed to take. Use of free-of-charge medication was greater in groups with lower income.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Assistência Farmacêutica/estatística & dados numéricos , Farmacoepidemiologia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Automedicação , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde da População Rural , Uso de Medicamentos
6.
Rev. panam. salud pública ; 45: e18, 2021. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1252014

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Caracterizar la relación entre la inequidad por la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento de salud en Colombia. Métodos. Estudio de corte transversal basado en datos de la Encuesta de Calidad de Vida 2019. Se analizó el tipo de aseguramiento de salud (contributivo, subsidiado o ninguno) y su relación con la condición étnico-racial y variables predisponentes (sexo, edad, estado civil), demográficas (zona y región de residencia) y socioeconómicas (educación, tipo de empleo, ingresos y necesidades básicas insatisfechas) mediante análisis de regresión simple y multifactorial. La asociación entre la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento de salud fue estimada utilizando razones de posibilidades (OR) y sus intervalos de confianza de 95%, mediante un modelo logístico multinomial. Resultados. Se encontró asociación estadísticamente significativa entre la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento de salud. En comparación con el régimen contributivo, las probabilidades de estar afiliado al régimen subsidiado fueron 1,8 y 1,4 veces mayores en los indígenas (OR = 1,891; IC95%: 1,600-2,236) y afrodescendientes (OR = 1,415; IC95%: 1,236-1,620), respectivamente (p < 0,01), que el grupo de la población que no se reconoció como perteneciente a uno de esos grupos étnico-raciales. Conclusiones. Existe una asociación entre la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento en el régimen contributivo y subsidiado de salud en Colombia. La condición étnico-racial se manifiesta como un componente estructural de la inequidad en el acceso a los servicios de salud y profundiza las desventajas de las personas y grupos poblacionales con un bajo estatus socioeconómico.


ABSTRACT Objective. Characterize the relationship between ethnic-racial inequity and type of health insurance in Colombia. Methods. Cross-sectional study based on data from the 2019 Quality of Life Survey. We analyzed the type of health insurance (contributory, subsidized, or none) and its relationship to ethnic-racial status and predisposing variables (sex, age, marital status), demographic variables (area and region of residence), and socioeconomic variables (education, type of employment, income, and unmet basic needs) through simple and multivariate regression analyses. Association between ethnic-racial status and type of health insurance was estimated using odds ratios (OR) and their 95% confidence intervals, through a multinomial logistic model. Results. A statistically significant association was found between ethnic-racial status and type of health insurance. In comparison with the contributory system, the probabilities of being a member of the subsidized system were 1.8 and 1.4 times greater in the indigenous population (OR = 1.891; 95%CI: 1.600-2.236) and people of African descent (OR = 1.415; 95%CI: 1.236-1.620), respectively (p <0.01) than in the population group that did not identify as belonging to one of those ethnic-racial groups. Conclusions. There is an association between ethnic-racial status and type of insurance in the contributory and subsidized health systems in Colombia. Ethnic-racial status is a structural component of inequity in access to health services and heightens the disadvantages of people and population groups with low socioeconomic status.


RESUMO Objetivo. Caracterizar a relação entre as iniquidades étnico-raciais e o tipo de seguro de saúde na Colômbia. Métodos. Estudo transversal realizado com dados da Pesquisa de Qualidade de Vida 2019. Analisou-se o tipo de seguro de saúde (contributivo, subsidiado ou inexistente) e sua relação entre a condição étnico-racial e variáveis predisponentes (gênero, idade, estado civil), demográficas (zona e região de residência) e socioeconômicas (nível de escolaridade, tipo de emprego, renda e necessidades básicas não atendidas) por regressão simples e multifatorial. Estimou-se a associação entre a condição étnico-racial e o tipo de seguro de saúde em um modelo de regressão logística multinomial com razão de possibilidades (OR) e os respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados. Observou-se uma associação estatisticamente significativa entre a condição étnico-racial e o tipo de seguro de saúde. Em comparação ao esquema contributivo, a probabilidade de um indivíduo ser associado ao esquema subsidiado foi 1,8 e 1,4 vez maior entre indígenas (OR = 1,891; IC95%: 1,600-2,236) e afrodescendentes (OR = 1,415; IC95%: 1,236-1,620), respectivamente (p < 0,01) que no grupo populacional que não se declarou pertencer a um destes grupos étnicos-raciais. Conclusões. Existe uma associação entre a condição étnico-racial e o tipo de seguro de saúde nos esquemas contributivo e subsidiado na Colômbia. A condição étnico-racial constitui um componente estrutural da iniquidade no acesso aos serviços de saúde aprofundando as desvantagens das pessoas e grupos populacionais com nível socioeconômico baixo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Disparidades nos Níveis de Saúde , Saúde das Minorias Étnicas , Iniquidade Étnica , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Modelos Logísticos , Estudos Transversais , Colômbia
7.
Rev. enferm. UERJ ; 28: e51838, jan.-dez. 2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1145843

RESUMO

Objetivo: descrever e comparar as características sociodemográficas e clínicas dos idosos, e o acesso e a utilização dos serviços de saúde, segundo três microrregionais de saúde de Minas Gerais. Método: inquérito domiciliar transversal realizado com 1.635 idosos residentes nas Microrregionais de Saúde do Triângulo Sul, em Minas Gerais. Procederam-se às análises descritivas e teste qui-quadrado (p<0,05). Resultados: na comparação entre os grupos obteve-se diferença significativa em relação à faixa etária (p<0,001), número de morbidades (p<0,001), uso contínuo de medicamentos (p<0,001) e não realizar consulta com dentista no último ano (p=0,005). Conclusão: as políticas públicas devem considerar os fatores sociodemográficos e as condições clínicas dos idosos, mediante o contexto da territorialização e regionalização em saúde, para proposição de estratégias de ação que favoreçam o acesso e uso dos serviços por essa população.


Objective: to describe and compare the older adults' sociodemographic and clinical characteristics, and their access to, and use of, health services, by three health micro-regions in Minas Gerais. Method: this cross-sectional household survey interviewed 1,635 older adults living in the Health Micro-regions of the Southern Triangle of Minas Gerais. Descriptive analyses and chisquare test were performed (p<0.05). Results: comparisons among the groups revealed significant differences by age group (p < 0.001), number of morbiditie (p<0.001), continuous medication use (p<0.001) and no dental appointment in the prior year (p = 0.005). Conclusion: in the context of health care territorialization and regionalization, public policies should consider older adults' sociodemographic characteristics and clinical conditions, in order to propose action strategies to favor service access and use by this population.


Objetivo: describir y comparar las características sociodemográficas y clínicas de los adultos mayores y su acceso y uso de los servicios de salud por parte de tres microrregiones de salud en Minas Gerais. Método: esta encuesta de hogares de corte transversal entrevistó a 1.635 adultos mayores residentes en las Microrregiones de Salud del Triángulo Sur de Minas Gerais. Se realizaron análisis descriptivos y prueba de chi-cuadrado (p<0.05). Resultados: as comparaciones entre los grupos revelaron diferencias significativas por grupo de edad (p<0.001), número de morbilidades (p<0.001), uso continuo de medicación (p<0.001) y ausencia de consulta dental en el año anterior (p = 0,005). Conclusión: en el contexto de territorialización y regionalización asistencial, las políticas públicas deben considerar las características sociodemográficas y las condiciones clínicas de los adultos mayores, con el fin de proponer estrategias de acción que favorezcan el acceso y uso de los servicios por parte de esta población.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Saúde do Idoso , Acesso aos Serviços de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde da População Urbana , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
8.
RFO UPF ; 25(1): 66-73, 20200430. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1357725

RESUMO

Objetivo: avaliar a satisfação dos usuários atendidos nas clínicas integrais do curso de Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco e a associação com fatores relacionados ao paciente, ao acesso e ao atendimento. Método: trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, de corte transversal, partindo de uma amostra de conveniência, realizado com 81 pacientes adultos, de ambos os sexos. Foi aplicado um questionário semiestruturado com questões do Questionário de Avaliação dos Serviços de Saúde Bucal (QASSAB), uma questão de ansiedade ao tratamento odontológico (Dental Anxiety Question modificada) e dados individuais do paciente, como sexo, idade, escolaridade, local de residência e procedimentos realizados. Resultados: os resultados demonstraram que os usuários consideraram a obtenção de uma vaga como razoável ou fácil (75,3%), e o tempo na fila de espera como razoável ou curto (66,7%). A maioria dos participantes respondeu que o motivo da procura por atendimento na clínica era o fato de não ter dinheiro para pagar o tratamento particular, e 40,7% dos pacientes manifestaram algum sinal de ansiedade. Houve uma avaliação positiva do ambiente físico do serviço por parte dos usuários, para a maioria das variáveis pesquisadas. No entanto, apenas a variável organização foi significativamente associada com a satisfação dos usuários. Conclusão: de forma geral, os resultados encontrados nesta pesquisa indicam um bom nível de satisfação, porém, tornam-se necessárias reavaliações periódicas para obtenção de informações importantes que possibilitem melhorias na estrutura e no atendimento das clínicas.(AU)


Objective: to evaluate patient satisfaction at the Dental School Clinics at the Federal University of Pernambuco, Brazil, and the association with factors related to the patient, access and care. Method: this is a descriptive, quantitative, cross-sectional study, based on a convenience sample, conducted with 81 adult patients, of both sexes. A semi-structured questionnaire was applied with questions from the Oral Health Services Assessment Questionnaire (QASSAB), a question of anxiety to dental treatment (modified Dental Anxiety Question) and individual patient data, such as sex, age, education, place of residence and procedures performed. Results: the results showed that users considered obtaining a place as reasonable or easy (75.3%) and the time in the queue as reasonable or short (66.7%), most participants answered that the reason why they chose theservice was the fact that they did not have the money to pay for private treatment and 40.7% of the patients showed some sign of anxiety. There was a positive evaluation of the physical stucture of the service by users, for most of the variables surveyed. However, only the organization variable was significantly associated with user satisfaction. Conclusion: in general, the results found in this research indicate a good level of satisfaction, however, periodic reassessments are necessary to obtain important information that will allow improvements in the structure and care of clinics.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Universidades , Assistência Odontológica/estatística & dados numéricos , Satisfação do Paciente/estatística & dados numéricos , Clínicas Odontológicas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Ansiedade ao Tratamento Odontológico/epidemiologia , Distribuição por Idade e Sexo , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(3): 817-825, mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1089491

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de acesso e uso dos serviços de Fonoaudiologia e identificar as variáveis associadas ao acesso. Estudo transversal de base populacional. A amostra foi composta de indivíduos adultos residentes em Porto Alegre/RS. Os dados foram coletados a partir de um instrumento construído com domínios de questionários de pesquisas nacionais, com um módulo sobre Fonoaudiologia. O desfecho estudado foi o acesso ao fonoaudiólogo. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para cálculo de Razões de Prevalência com intervalos de confiança de 95%. Aceitaram participar deste estudo 214 pessoas, das quais 67,3% (n = 144) eram do sexo feminino. A média de idade foi de 54,28 (±18,83) anos. Referiram necessidade de consulta fonoaudiológica 56 (26,2%) pessoas. Todos os 56 indivíduos conseguiram realizar atendimento fonoaudiológico, dos quais 69,4% (n = 39) em consultório particular e 19,6% (n = 11) em consultório conveniado ao plano de saúde. No modelo final, maior prevalência de acesso foi associada ao sexo feminino (RP = 1,09; IC95% 1,01-1,18) e possuir alguma deficiência (RP = 1,09; IC95% 1,03-1,17). O acesso ao fonoaudiólogo é mais frequente de forma privada. Observa-se que as mulheres e deficientes possuem maior prevalência de acesso ao fonoaudiólogo.


Abstract To estimate the prevalence of access and use of speech-language therapy services and identify the variables associated with access. Cross-sectional population-based study. The sample consisted of adult individuals living in Porto Alegre, southern Brazil. The data were collected using an instrument constructed with domains of national research questionnaires, with a module on speech-language therapy. The outcome was the access to a speech-language therapist. Poisson regression with robust variance was used to calculate Prevalence Ratios with 95% confidence intervals. A total of 214 people participated in the study, of which 67.3% (n = 144) were female. The mean age was 54.28 (SD±18.83) years. Fifty-six (26.2%) people mentioned the need for speech-language therapy consultation. All 56 subjects were able to perform speech-language therapy, of which 69.4% (n = 39) in private practice and 19.6% (n=11) used healthcare insurance plans at partnering providers. In the final model, the highest prevalence of access was associated with female (PR=1.09,95%CI1.01-1.18) and had some deficiency (PR = 1.09,95%CI1.03-1.17). Access to a speech-language therapist is more frequent in private services. It is observed that women and the disabled individuals have a higher prevalence of access to speech-language therapist.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Fonoterapia/estatística & dados numéricos , Utilização de Instalações e Serviços/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Terapia da Linguagem/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Pessoa de Meia-Idade
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 85, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BBO, LILACS | ID: biblio-1127257

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To verify the prevalence and factors associated with regular use of dental services in university students of the Universidade Federal de Pelotas (UFPel). METHODS This cross-sectional study interviewed 1,865 students aged 18 years or older, starting bachelor's degrees in 2017, enrolled in the second academic semester of 2017 and in the first of 2018 in classroom courses at UFPel. We considered regular users those who reported regularly going to the dentist with or without perceived dental problems. To test factors associated with regular use of dental services, demographic, socioeconomic and oral health variables were collected. Statistical analyses were based on Poisson regression models. RESULTS The prevalence of regular use of dental services was 45.0% (95%CI 42.7-47.3). University students of high economic class (PR = 1.47; 95%CI 0.91-2.36), with last private dental appointment (PR = 1.29; 95%CI 1.03-1.61), positive self-perception of oral health (PR = 2.33; 95%CI 1.79-3.03) and no report of toothache in the last six months (PR = 1.22; 95%CI 1.03-1.45) showed higher prevalence of regular use of dental services. CONCLUSION The results point to inequalities in the regular use of dental services related to socioeconomic factors and a lower use among university students with worse oral health conditions. These results suggest that public health prevention and promotion policies in higher education institutions must be carried out to ensure quality of life among these young adults.


RESUMO OBJETIVO Verificar a prevalência e os fatores associados ao uso regular de serviços odontológicos em acadêmicos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). MÉTODOS Este estudo transversal entrevistou 1.865 estudantes de 18 anos ou mais de idade, ingressantes em 2017, matriculados no segundo semestre letivo de 2017 e no primeiro de 2018 em cursos presenciais da UFPel. Consideraram-se usuários regulares os indivíduos que relataram ir regularmente ao dentista com ou sem problemas dentários percebidos. A fim de testar fatores associados ao uso regular de serviços odontológicos, foram coletadas variáveis demográficas, socioeconômicas e de saúde bucal. As análises estatísticas foram baseadas em modelos de regressão de Poisson. RESULTADOS A prevalência de uso regular de serviços odontológicos foi de 45,0% (IC95% 42,7-47,3). Os universitários de classe econômica elevada (RP = 1,47; IC95% 0,91-2,36), com última consulta odontológica particular (RP = 1,29; IC95% 1,03-1,61), autopercepção positiva da saúde bucal (RP = 2,33; IC95% 1,79-3,03) e sem relato de dor de dente nos últimos seis meses (RP = 1,22; IC95% 1,03-1,45) apresentaram maiores prevalências de uso regular dos serviços odontológicos. CONCLUSÃO Os resultados apontam para desigualdades no uso regular dos serviços odontológicos relacionadas a fatores socioeconômicos e um menor uso entre os universitários com piores condições de saúde bucal. Esses resultados sugerem que políticas públicas de prevenção e promoção em saúde em instituições de ensino superior devem ser realizadas para garantir qualidade de vida entre esses jovens.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto Jovem , Estudantes/psicologia , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Qualidade de Vida , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/estatística & dados numéricos , Universidades , Brasil , Estudos Transversais , Doenças da Boca/prevenção & controle
11.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200028, 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101599

RESUMO

RESUMO: Objetivo: A prevalência de hipertensão arterial no Brasil e no mundo vem aumentando nas últimas décadas, sendo o uso de medicamentos uma das estratégias utilizadas no controle da doença. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de uso e identificar as fontes de obtenção de anti-hipertensivos no Brasil, segundo variáveis sociodemográficas, comparando três períodos: 2011, 2014 e 2017. Métodos: Foram utilizados dados de indivíduos com idade ≥20 anos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial, entrevistados pelo Vigitel nos anos de 2011, 2014 e 2017. Foi estimada a distribuição de frequências e as prevalências de uso de medicamentos, segundo variáveis sociodemográficas, de acordo com as fontes de obtenção, com intervalos de confiança de 95%. As diferenças entre as proporções foram verificadas pelo teste χ2 de Pearson (Rao-Scott), com nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de uso manteve-se estável (80%). Quanto às fontes de obtenção observou-se variação no período, indicando diminuição na obtenção por meio das Unidades de Saúde do SUS (44,2% em 2011; 30,5% em 2017). Esse decréscimo esteve acompanhado do aumento na obtenção pela Farmácia Popular (16,1% em 2011; 29,9% em 2017). A prevalência de obtenção por meio de farmácias privadas/drogarias mostrou estabilidade no período. Conclusões: A prevalência de uso de medicamentos se manteve alta e houve modificação no padrão de utilização segundo fontes de obtenção, evidenciando migração entre Unidades de Saúde do SUS para a Farmácia Popular, sugerindo redução da disponibilidade dos medicamentos pelas farmácias públicas de forma universal e gratuita.


ABSTRACT: Objective: The prevalence of hypertension in Brazil and worldwide has been increasing in recent decades, and drug therapy is one of the strategies used to control this condition. The objective of this study was to estimate the prevalence of use and identify the sources for obtaining antihypertensive drugs in Brazil, according to sociodemographic variables, comparing three periods: 2011, 2014 and 2017. Methods: Data from individuals aged ≥20 years who reported a medical diagnosis of hypertension, interviewed by Vigitel in 2011, 2014 and 2017 were used. Frequency and prevalence of drug use in addition to the sources for obtaining medication were estimated by sociodemographic variables, with 95% confidence intervals. The differences between proportions were verified by Pearson's chi-square test (Rao-Scott), with a significance level of 5%. Results: The prevalence of antihypertensive drug use remained stable (80%). Regarding the sources for obtaining these medicines, there was variation in the period, indicating a decrease in usage through the Brazilian Unified Health System (SUS) (44.2% in 2011; 30.5% in 2017). This decrease was accompanied with increase in PFPB (16.1% in 2011; 29.9% in 2017). The prevalence of other sources for obtaining medicine (private pharmacies/drugstores) showed stability in the period. Conclusions: The prevalence of medication use remained high and there was a change in the pattern of use according to sources, demonstrating migration between SUS pharmacies to the PFPB, and suggesting a reduction in the availability of medicines from public pharmacies universally, and for free.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/epidemiologia , Anti-Hipertensivos/provisão & distribuição , Fatores Socioeconômicos , Telefone , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Inquéritos Epidemiológicos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Serviços Comunitários de Farmácia/provisão & distribuição , Serviços Comunitários de Farmácia/estatística & dados numéricos , Programas Governamentais/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
12.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 58, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1101875

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the human resources for health and analyze the inequality in its distribution in Mexico. METHODS Cross-sectional study based on the National Occupation and Employment Survey (ENOE in Spanish) for the fourth quarter of 2018 in Mexico. Graduated physicians and nurses, and auxiliary/technician nurses with completed studies were considered as human resources for health. States were grouped by degree of marginalization. Densities of human resources for health per 1,000 inhabitants, Index of Dissimilarity (DI) and Concentration Indices (CI) were estimated as measures of unequal distribution. RESULTS The density of human resources for health was 4.6 per 1,000 inhabitants. We found heterogeneity among states with densities from 2.3 to 10.5 per 1,000 inhabitants. Inequality was higher in the states with a very low degree of marginalization (CI = 0.4) than those with high marginalization (CI = 0.1), and the inequality in the distribution of physicians (CI = 0.5) was greater than in graduated nurses (CI = 0.3) among states. In addition, 17 states showed a density above the threshold of 4.5 per 1,000 inhabitants proposed in the Global Strategy on Human Resources for Health. That implies a deficit of nearly 60,000 human resources for health among the 15 states below the threshold. For all states, to reach a density equal to the national density of 4.6, about 12.6% of human health resources would have to be distributed among states that were below national density. CONCLUSIONS In Mexico, there is inequality in the distribution of human resources for health, with state differences. Government mechanisms could support the balance in the labor market of physicians and nurses through a human resources policy.


RESUMEN OBJETIVO Describir los recursos humanos en salud y analizar la desigualdad en su distribución en México. MÉTODOS Estudio transversal basado en la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo del cuarto trimestre de 2018 en México. Se consideraron como recursos humanos en salud médicos y enfermeras con licenciatura, y personal de enfermería auxiliar/técnica con estudios concluidos. Se agrupó a los estados por grado de marginación y se estimó densidades de recursos humanos en salud por 1.000 habitantes, Índices de Disimilitud e Índices de Concentración (IC) como medidas de desigualdad en la distribución. RESULTADOS La densidad de recursos humanos en salud fue de 4,6 por 1.000 habitantes; se observó heterogeneidad entre los estados con que van 2,3 hasta 10,5 por 1.000 habitantes. La desigualdad fue mayor en los estados con muy bajo grado de marginación (IC = 0,4) que en los estados de muy alto grado (IC = 0,1), y fue mayor la desigualdad en la distribución de los médicos (IC = 0,5) que en las enfermeras profesionales (IC = 0,3) entre los estados. Para que todos los estados tuvieran una densidad igual a la nacional de 4,6, se tendrían que distribuir alrededor de 12,6% de los recursos humanos en salud entre los estados que estuvieron por debajo de la densidad nacional. Adicionalmente, 17 estados tuvieron una densidad superior al umbral de 4,5 por 1.000 habitantes propuesto en la Estrategia Global en Recursos Humanos para la Salud. Eso implica un déficit de casi 60 mil recursos humanos en salud entre los 15 estados por debajo del umbral. CONCLUSIONES En México existe desigualdad en la distribución de recursos humanos en salud, diferenciada en los estados. Mecanismos gubernamentales a través de una política de recursos humanos podrían incentivar el equilibrio en el mercado de laboral de los médicos y enfermeras.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Médicos/provisão & distribuição , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Mão de Obra em Saúde/estatística & dados numéricos , Enfermeiras e Enfermeiros/provisão & distribuição , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Densidade Demográfica , Distribuição por Idade , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida , Geografia , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , México , Pessoa de Meia-Idade
13.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200020, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1092600

RESUMO

RESUMO: Introdução: A vinculação é um passo fundamental para o cuidado contínuo da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV/aids), sendo essencial para proporcionar o acesso à terapia antirretroviral, bem como ao cuidado integral. Metodologia: Estudo transversal, com pessoas vivendo com HIV (PVHIV), idade ≥ 18 anos, vinculadas entre janeiro e dezembro de 2015, em um serviço de referência para assistência ambulatorial e hospitalar especializada em HIV/aids em Belo Horizonte (MG). O tempo de vinculação foi definido como o tempo do diagnóstico até a vinculação ao serviço. Considerou-se vinculação oportuna quando esse tempo foi menor ou igual a 90 dias. Os dados foram coletados por meio de prontuários clínicos. Realizou-se análise de regressão logística com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Entre os 208 pacientes, a maioria era do sexo masculino (77,8%) com idade média de 39 anos. Cerca de 45% apresentaram condições definidoras de aids na vinculação. O tempo de vinculação apresentou média de 138 ± 397 dias, e a vinculação oportuna ocorreu para 76,9% dos pacientes. As variáveis associadas com a vinculação oportuna foram: ter idade ≥ 48 anos (odds ratio - OR = 8,50; IC95% 1,53 - 47,28), estar trabalhando (OR = 3,69; IC95% 1,33 - 10,25) no momento da vinculação e apresentar contagem de linfócitos T CD4 (LT CD4+) ≤ 200 células/mm3 no momento do diagnóstico de HIV (OR = 4,84; IC95% 1,54 - 15,18). Observou-se proporção importante de vinculação oportuna entre as PVHA, porém com diagnóstico tardio. Conclusão: Intervenções devem ser direcionadas para pessoas mais jovens e com maior contagem de LT CD4+, visando uma melhor prestação de cuidados contínuos em HIV.


ABSTRACT: Introduction: Linkage is a critical step in the ongoing care of human immunodeficiency virus (HIV/aids) infection and is essential for providing access to antiretroviral therapy, as well as comprehensive care. Methodology: Cross-sectional study on people living with HIV (PLHIV), aged ≥ 18 years old, linked between January and December 2015, in a referral service for outpatient and hospital care specialized in HIV/AIDS in Belo Horizonte, Minas Gerais. Linkage time was defined as the time from diagnosis to service linkage. Timely care linkage was considered when this time was ≤ 90 days. Data were collected through clinical records. A logistic regression analysis with a confidence interval of 95% (95%CI) was performed. Results: Among 208 patients, most of them were males (77.8%) with a mean age of 39 years. About 45% presented AIDS-defining conditions at the moment of linkage. Linkage time presented a mean of 138 ± 397 days. And timely linkage occurred for 76.9% of the patients. The variables associated with timely care linkage were: age ≥ 48 years (odds ratio - OR = 8.50; 95%CI 1.53 - 47.28), currently working (OR = 3.69; 95%CI 1.33 - 10.25) at the time of linkage, and present CD4+ T lymphocyte count (CD4+ T) ≤ 200 cells/mm3 at the time of HIV diagnosis (OR = 4.84; 95%CI 1.54 - 15.18). There was an important proportion of timely care linkage among PLHIV, but with late diagnosis. Conclusion: Interventions should be targeted at younger people with higher CD4+ T lymphocyte counts, in order to better provide continuous HIV care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Encaminhamento e Consulta/estatística & dados numéricos , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Continuidade da Assistência ao Paciente/estatística & dados numéricos , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Tempo para o Tratamento/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Infecções por HIV/diagnóstico , Infecções por HIV/epidemiologia , Estudos Transversais , Contagem de Linfócito CD4 , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Diagnóstico Tardio , Pessoa de Meia-Idade
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(1): e2018414, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1090245

RESUMO

Objetivo: analisar a frequência e fatores associados à cobertura por planos privados de saúde na região metropolitana de Manaus, AM, Brasil. Métodos: estudo transversal de base populacional realizado em 2015, por meio de entrevista domiciliar; as razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC95%) foram calculadas pela regressão de Poisson, com variância robusta ajustada por sexo e faixa etária. Resultados: foram entrevistados 4.001 indivíduos, dos quais 13% (IC95% 12,0 a 14,1%) tinham plano de saúde; maior cobertura por planos foi observada entre militares (RP=3,18 - IC95% 1,64;6,15), empregados dos setores privado (RP=1,91 - IC95% 1,46;2,52) e público (RP=1,75 - IC95% 1,23;2,49); a cobertura por planos de saúde foi menor entre pessoas mais pobres (RP=0,21 - IC95% 0,13;0,33) e de menor escolaridade (RP=0,66 - IC95% 0,46;0,99). Conclusão: a frequência de planos de saúde foi baixa e associou-se a melhor poder aquisitivo, escolaridade e situação de trabalho.


Objetivo: analizar la frecuencia y los factores asociados a la cobertura por planes de salud en la región metropolitana de Manaus, AM, Brasil. Métodos: estudio transversal de base poblacional por entrevista domiciliar. Las razones de prevalencia (RP) e intervalo de confianza (IC95%) fueron calculadas por regresión de Poisson con varianza robusta, ajustadas por sexo y edad. Resultados: se entrevistaron 4.001 individuos; 13% (IC95%: 12,0 a 14,1%) tenían plan de salud; la mayor cobertura por planes fue observada entre militares (RP=3,18 - IC95% 1,64;6,15), empleados del sector privado (RP=1,91 - IC95% 1,46;2,52) y del sector público (RP=1,75 - IC95% 1,23;2,49); la cobertura fue menor en personas más pobres (RP=0,21 - IC95% 0,13;0,33) y de menor escolaridad (RP=0,66 - IC95% 0,46;0,99). Conclusión: la frecuencia de planes de salud fue baja y se asoció con mejor poder adquisitivo, escolaridad y situación de trabajo.


Objective: to analyze the frequency and factors associated with coverage by health insurance in the metropolitan region of Manaus, AM, Brazil. Method: a cross-sectional population-based study was conducted in 2015, with data collected through household interviews; prevalence ratios (PR) and confidence intervals (95%CI) were calculated using Poisson regression with robust variance adjusted for sex and age. Results: we interviewed 4,001 individuals; 13% (95%CI - 12.0;14.1%) had health insurance; greater insurance coverage was observed among military personnel (PR=3.18 - 95%CI 1.64;6.15), private sector employees (PR=1.91 - 95%CI 1.46;2.52) and public sector employees (PR=1.75 - 95%CI 1.23;2.49); health insurance was lower among poorer people (PR=0.21 - 95%CI 0.13;0.33), and those with less schooling (PR=0.66 - 95%CI 0.46;0.99). Conclusion: frequency of health insurance was low and was associated with better purchasing power, schooling, and employment.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Qualidade da Assistência à Saúde , Planos de Pré-Pagamento em Saúde/estatística & dados numéricos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(4): e00227718, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1089454

RESUMO

O objetivo foi avaliar os fatores sociodemográficos e clínicos relacionados à falta de assistência hospitalar em óbitos por doença cerebrovascular (DCV) e DCV hemorrágica, no Estado de São Paulo, Brasil, nos triênios 1996-1998 e 2013-2015. Foram utilizados dados dos óbitos provenientes do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Para analisar a associação entre a falta de atendimento hospitalar e as variáveis consideradas no estudo utilizou-se a regressão de Poisson. Dos 127.319 indivíduos que morreram por DCV nos dois triênios, 19.362 (15,2%) não tiveram assistência hospitalar. A falta de atendimento hospitalar em óbitos por DCV manteve-se praticamente inalterada para as características sociodemográficas e clínicas, exceto a distribuição por sexo. No período mais recente, identificou-se maior risco de óbito por DCV sem assistência hospitalar entre indivíduos de cor da pele amarela (RR = 1,48), já em pessoas de cor preta (RR = 0,85), parda (RR = 0,86), nos casados (RR = 0,70), naqueles que residiam no Município de São Paulo (RR = 0,92), nos que tiveram assistência médica (RR = 0,17) e naqueles acometidos pela DCV hemorrágica (RR = 0,47) o risco de óbito sem assistência hospitalar foi menor. Além disso, a falta de atendimento hospitalar em óbitos por DCV hemorrágica foi menor entre os casados (RR = 0,67), naqueles que residiam no Município de São Paulo (RR = 0,74) e nos que tiveram assistência médica (RR = 0,08). As características sociodemográficas e clínicas estiveram associadas com a falta de assistência hospitalar em óbitos por DCV e DCV hemorrágica, sugerindo que há diferenças no atendimento ao paciente com DCV.


The objective was to assess sociodemographic and clinical factors related to the lack of hospital care in deaths from ischemic and hemorrhagic cerebrovascular disease (CVD) in the state of São Paulo, Brazil, in 1996-1998 and 2013-2015. The study used data on deaths from the Mortality Information System. Poisson regression was used to analyze the association between lack of hospital care and the study variables. Of the 127,319 individuals that died of CVD in the two three-years periods, 19,362 (15.2%) had failed to receive hospital care. Lack of hospital care in deaths from CVD remained practically unchanged in relation to sociodemographic and clinical characteristics, except for distributions by sex. The more recent three-year period showed higher risk of death from CVD without hospital care among Asian-descendant individuals (RR = 1.48), while lower risk of death from CVD without hospital care in the more recent period was associated with black color (RR = 0.85), brown color (RR = 0.86), married individuals (RR = 0.70), those living in the capital city of São Paulo (RR = 0.92), those who received medical care (RR = 0.17), and those with hemorrhagic CVD (RR = 0.47). In addition, lack of hospital care in deaths from hemorrhagic CVD was lower among married individuals (RR = 0.67), those living in the capital city of São Paulo (RR = 0.74), and those who received medical care (RR = 0.08). Sociodemographic and clinical characteristics were associated with the lack of hospital care in deaths from ischemic and hemorrhagic CVD, suggesting that there are differences in care for CVD patients.


El objetivo fue evaluar factores sociodemográficos y clínicos, relacionados con la falta de asistencia hospitalaria en óbitos por enfermedad cerebrovascular (ECV) y ECV hemorrágica, en el Estado de São Paulo, Brasil, durante los trienios 1996-1998 y 2013-2015. Se utilizaron datos de los óbitos procedentes del Sistema de Informaciones sobre Mortalidad. Para analizar la asociación entre la falta de atención hospitalaria y las variables consideradas en el estudio se utilizó la regresión de Poisson. De los 127.319 individuos que murieron por ECV en los dos trienios, 19.362 (15,2%) no tuvieron asistencia hospitalaria. La falta de atención hospitalaria en óbitos por ECV se mantuvo prácticamente inalterada, respecto a las características sociodemográficas y clínicas, excepto en la distribución por sexo. En el período más reciente se identificó un mayor riesgo de óbito por ECV sin asistencia hospitalaria entre individuos de ascendencia asiática (RR = 1,48), mientras que en personas afrodescendientes (RR = 0,85), mestizos (RR = 0,86), casados (RR = 0,70), en aquellos que residían en el municipio de São Paulo (RR = 0,92), en quienes contaron con asistencia médica (RR = 0,17) y en aquellos afectados por la ECV hemorrágica (RR = 0,47), el riesgo de muerte sin asistencia hospitalaria fue menor. Además, la falta de atención hospitalaria en fallecimientos por ECV hemorrágica fue menor entre los casados (RR = 0,67), en aquellos que residían en el municipio de São Paulo (RR = 0,74) y en los que contaron asistencia médica (RR = 0,08). Las características sociodemográficas y clínicas se asociaron con la falta de asistencia hospitalaria en óbitos por ECV y ECV hemorrágica, sugiriendo que existen diferencias en la atención al paciente con una ECV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Transtornos Cerebrovasculares/mortalidade , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Cidades , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Hospitalização , Pessoa de Meia-Idade
16.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 20, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1094413

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To compare the access to and effective use of health services available among international migrants and Chileans. METHODS Secondary analysis of the National Socioeconomic Characterization Survey (CASEN - Caracterización Socioeconómica Nacional ), version 2017. Indicators of access to the health system (having health insurance) and effective use of health services (perceived need, appointment or coverage, barriers and need satisfaction) were described in immigrants and local population, self-reported. Gaps by immigrant status were estimated using logistic regressions, with complex samples. RESULTS Immigrants were 7.5 times more likely to have no health insurance than local residents. Immigrants presented less perceived need than local residents, together with a greater lack of appointments (OR: 1.7 95%CI: 1.2-2.5), coverage (OR: 2.7 95%CI: 2.0-3.7) and unsatisfied need. The difference between immigrants and locals was not statistically significant in barriers to health care access (α = 0.005). CONCLUSIONS Disadvantages persist regarding the access to and use of health services by immigrants as opposed to Chileans compared with information from previous years. It is necessary to reduce the gaps between immigrants and people born in Chile, especially in terms of health system access. This is the first barrier to effective use of services. The generation of concrete strategies and health policies that consider an approach of social participation of the immigrant community is suggested to bring the health system closer to this population.


RESUMEN OBJETIVO Comparar el acceso y uso efectivo de servicios de salud disponibles entre migrantes internacionales y chilenos. MÉTODOS Análisis secundario de la encuesta poblacional de Caracterización Socioeconómica Nacional (CASEN), versión 2017. Se describieron indicadores de acceso al sistema de salud (tener previsión de salud) y uso efectivo de servicios de salud (necesidad sentida, consulta o cobertura, barreras y satisfacción de la necesidad) en inmigrantes y locales, autorreportados. Las brechas por condición de inmigrante se estimaron utilizando regresiones logísticas, con muestras complejas. RESULTADOS Los inmigrantes presentaron 7,5 veces más chances de no tener previsión de salud que los locales. Los inmigrantes presentaron una menor necesidad sentida que los locales, en conjunto con una mayor falta de consulta (OR: 1,7 IC95%: 1,2-2,5), cobertura (OR: 2,7 IC95%: 2,0-3,7) e insatisfacción de necesidades. La diferencia entre inmigrantes y locales no fue estadísticamente significativa en barreras de acceso a atención en salud (α = 0,005). CONCLUSIONES Persisten las desventajas en acceso y uso a servicios de salud en inmigrantes en comparación con los nacidos en Chile en contraste con información de años anteriores. Es necesario reducir las brechas entre inmigrantes y nacidos en Chile, sobre todo en cuanto a pertenencia a un sistema de salud. Esta es la primera barrera para un uso efectivo de servicios. Se sugiere generar estrategias concretas y políticas en salud que consideren un enfoque de participación social de la comunidad inmigrante y, adicionalmente, acerquen al sistema de salud a esta población.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política Pública , Determinação de Necessidades de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Emigrantes e Imigrantes/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , População Rural/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Migrantes/estatística & dados numéricos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Chile , Características de Residência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Autorrelato
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 13, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058878

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To determine if there are existing healthcare access inequities among the deaf Chilean population when compared to the general Chilean population. METHODS Data were obtained from a population-based national survey in Chile. In total, 745 prelingually deaf individuals were identified. The number of times the person used the healthcare system was dichotomized and analyzed using a multivariate logistic regression model. RESULTS Prelingually deaf people had lower incomes, fewer years of education, and greater rates of unemployment and poverty when compared with the general population. Moreover, they visited more general practitioners, mental health specialists, and other medical specialists. On average, they attended more appointments for depression but had fewer general checkups and gynecological appointments than the general population. CONCLUSIONS Deaf people in Chile have a lower socioeconomic status than the rest of the Chilean population. The results from this study are similar to the findings reported for high-income countries, despite differences in the magnitude of the associations between being deaf and healthcare access. Further studies should be conducted to determine the health status of deaf people in Chile and other Latin American countries and what factors are associated with a significantly lower prevalence of gynecological appointments among deaf women when compared with non-deaf women.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Pessoas com Deficiência Auditiva/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Chile/epidemiologia , Prevalência , Disparidades nos Níveis de Saúde , Pessoa de Meia-Idade
18.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058880

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the performance of comprehensive care for older adults in primary care services in the Brazilian Unified Health System in the state of São Paulo, Brazil. METHODS A total of 157 primary care services from five health regions in midwestern São Paulo responded, from October to December 2014, the pre-validated 2014 questionnaire for primary care services assessment and monitoring. We selected 155 questions, based on national policies and guidelines on this theme. The responses indicate the service performance in older adults' care, clustered into three areas of analysis: health care for active and healthy aging (45 indicators, d1), chronic noncommunicable diseases care (89 indicators, d2), and support network in aging care (21 indicators, d3). Performance was measured by the sum of positive (value 1) or negative (value 0) responses for each indicator. Services were clustered according to k-means of the performance scores of each domain. After weighting the domains (Z tests), we estimated the associations between the scores of each domain and independent management variables (typology, planning and evaluation of services), with simple and multiple linear regression. RESULTS Chronic noncommunicable diseases care (d2) showed, for all clusters, better average performance (55.7) than domains d1 (35.4) and d3 (39.2). Service performance in the general area of planning and evaluation associates with the performance of older adults' care. CONCLUSIONS The evaluated services had incipient implementation of comprehensive care for older adults. The evaluation framework can contribute to processes to improve the quality of primary health care.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o desempenho da atenção integral ao idoso em serviços de atenção primária do Sistema Único de Saúde no estado de São Paulo, Brasi lMÉTODOS Um total de 157 serviços de atenção primária de cinco regiões de saúde do centro-oeste paulista respondeu, de outubro a dezembro de 2014, o instrumento pré-validado Questionário de Avaliação e Monitoramento de Serviços de Atenção Básica 2014. Foram selecionadas 155 questões, com base nas políticas e diretrizes nacionais sobre essa temática. As respostas indicam o desempenho do serviço na atenção ao idoso, agrupadas em três domínios de análise: atenção à saúde para o envelhecimento ativo e saudável (45 indicadores, d1), atenção às doenças crônicas não transmissíveis (89 indicadores, d2) e rede de apoio na atenção ao envelhecimento (21 indicadores, d3). A medida de desempenho foi a soma de respostas positivas (valor 1) ou negativas (valor 0) para cada indicador. Os serviços foram agrupados segundo k-médias dos escores de desempenho de cada um dos domínios. Após a ponderação dos domínios (testes Z), foram estimadas as associações entre os escores de cada domínio e variáveis independentes de gestão (tipologia, planejamento e avaliação dos serviços), por meio de regressão linear simples e múltipla. RESULTADOS A atenção às doenças crônicas não transmissíveis (d2) mostrou, para todos os agrupamentos, melhor desempenho médio (55,7) do que os domínios d1 (35,4) e d3 (39,2). O desempenho do serviço na área geral de planejamento e avaliação esteve associado ao desempenho da atenção ao idoso. CONCLUSÕES Os serviços avaliados apresentaram implementação incipiente da atenção integral ao idoso. O quadro avaliativo pode contribuir para processos de melhoria da qualidade da atenção primária à saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Assistência Integral à Saúde/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Brasil , Estudos Transversais , Estudos de Coortes , Assistência Integral à Saúde/organização & administração , Acesso aos Serviços de Saúde/organização & administração , Serviços de Saúde para Idosos/organização & administração , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde
19.
Braz. oral res. (Online) ; 34: e040, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1132695

RESUMO

Abstract: This study aimed to identify factors associated with the need for complete dentures in one dental arch or both, among the elderly population. The cross-sectional household study was conducted with a representative sample of elderly people (65 years or older) in the state of São Paulo, Brazil, in 2015. The dependent variable was the need for complete dentures (in one arch or both), and independent variables were socioeconomic and demographic conditions, social capital, self-perception of oral health and access to dental services. Simple and multinomial logistic regression models tested effect measures (p < 0.05). A total of 5,948 elderly people participated. Results indicated that those with greater chances of needing a complete denture in one arch were male (OR = 1.54; CI95%:1.04-2.29), with fewer household goods (OR = 2.25; CI95%:1.50-3.38), lower monthly household income: R$501-1500 (OR = 3.44; CI95%:1.27-9.35), R$1501-2500 (OR = 4.11; CI95%:1.50-11.27), R$2501-4500 (OR = 2.76; CI95%:1.10-6.95), self-reported need for a complete denture (OR = 4.75; CI95%:3.08-7.35), ≥3 years since last dental appointment (OR = 1.80; CI95%:1.06-3.05), and dissatisfaction with last dental appointment (OR = 1.80; CI95%:1.06-3.05). There were more chances of the need for complete dentures in both arches among older elders (OR = 1.44; CI95%:1.06-1.88), with lower monthly household income: R$ < 501 (OR = 4.45; CI95%:1.71-11.60), R$501-1500 (OR = 4.01; CI95%:2.14-7.51), R$1501-2500 (OR = 2.95; CI95%:1.64-5.32), < 3 years of education (OR = 1.45; CI95%:1.13-1.85), feeling unhappy (OR = 2.74; CI95%:1.35-5.57), self-reported need for a complete denture (OR = 8.48; CI95%:5.75-12.50), dissatisfaction with their mouth (OR = 2.38; CI95%:1.64-3.46), ≥3 years since last dental appointment (OR = 4.28; CI95%:2.85-6.43), and dissatisfaction with last dental appointment (OR = 4.28; CI95%:2.85-6.43). The several dimensions of the determinants of the need for a complete denture reflect the influence of both demographic and socioeconomic aspects, social capital, self-perception of oral health and access to dental services.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Determinação de Necessidades de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Prótese Total/estatística & dados numéricos , Autoimagem , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Modelos Logísticos , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Arco Dental , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
20.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAO5314, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1133728

RESUMO

ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of use of drugs to treat gastrointestinal disorders, according to demographic, socioeconomic, and health characteristics of the Brazilian population. Methods This is a population-based survey that interviewed individuals residing in cities of the five regions in Brazil. The study sample was composed of 32,348 individuals aged 20 or more years. The profile of use of drugs for gastrointestinal disorders was evaluated considering the variables sex, age, healthcare plan, region, and number of chronic diseases. We also analyzed the frequency of individuals who declared using other drugs, besides those already employed for treatment of gastrointestinal disorders. Additionally, the estimated frequencies of the drug classes used were determined. Results The prevalence of use of drugs for gastrointestinal disorders in Brazil was 6.9% (95% confidence interval − 6.4-7.6), higher in females, among persons aged over 60 years, in those who had a private healthcare insurance, and presented with two or more chronic diseases. It was noted that 42.9% of the aged who used drugs for gastrointestinal disorders were also on polypharmacy. As to the classes of drugs, 82% corresponded to drugs for the food tract and metabolism, particularly proton pumps inhibitors. Conclusion The use of drugs for treatment of gastrointestinal disorders was significant among women and elderly. In this age group, consumption may be linked to gastric protection due to polypharmacy. This study is an unprecedented opportunity to observe the self-reported consumption profile of these drugs in Brazil and, therefore, could subsidize strategies to promote their rational use.


RESUMO Objetivo Estimar a prevalência de utilização de medicamentos para o tratamento de distúrbios gastrintestinais, segundo características demográficas, socioeconômicas e de saúde da população brasileira. Métodos Trata-se de inquérito de base populacional, que entrevistou indivíduos residentes em municípios das cinco regiões do Brasil. A amostra deste estudo foi composta por 32.348 indivíduos de 20 anos ou mais de idade. Foi avaliado o perfil de utilização de medicamentos para distúrbios gastrintestinais entre as variáveis sexo, idade, plano de saúde, região e número de doenças crônicas. Analisou-se a frequência de indivíduos que declararam utilizar outros medicamentos, além daqueles já utilizados para tratamento de distúrbios gastrintestinais. Além disso, foram estimadas as frequências das classes medicamentosas utilizadas. Resultados A prevalência de utilização de medicamentos para distúrbios gastrintestinais no Brasil foi de 6,9% (intervalo de confiança de 95% − 6,4-7,6), sendo maior no sexo feminino, entre pessoas acima de 60 anos de idade, naqueles que possuíam plano privado de saúde e tinham duas ou mais doenças crônicas. Observou-se que 42,9% dos idosos que utilizaram medicamentos para distúrbios gastrintestinais também eram polimedicados. Em relação às classes medicamentosas, 82% correspondiam a medicamentos para o trato alimentar e metabolismo, destacando os inibidores da bomba de prótons. Conclusão A utilização de medicamentos para tratamento de distúrbios gastrintestinais foi significativa entre mulheres e idosos. Nesta faixa etária, o consumo pode estar vinculado à proteção gástrica causada por polimedicação. Este estudo representa oportunidade inédita para observar o perfil de consumo autorreferido desses medicamentos no Brasil e pode, portanto, subsidiar estratégias para promoção de seu uso racional.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Medicamentos Essenciais/uso terapêutico , Uso de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Gastroenteropatias/tratamento farmacológico , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Preparações Farmacêuticas/provisão & distribuição , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Cidades , Medicamentos Essenciais/provisão & distribuição , Medicamentos sob Prescrição/provisão & distribuição , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA